Anesthesia Basic Support – Imagens

Anesthesia Basic Support é o novo suporte básico para anestesistas produzida pelo serviço de anestesiologia do Instituto Português de Oncologia de LIsboa Francisco Gentil.

Esta aplicação é baseada no maual de procedimentos do serviço de anestesiologia do IPOLFG. Já está disponível para dispositivos android na google play e brevemente estará disponível para dispositivos IOS na app store da apple.

Veja as imagens

 

Manual de Procedimentos 2015 – lançamento da edição digital

Procedimentos 2015“O que mais desespera, não é o impossível. Mas o possível não alcançado.”
Robert Mallet
1915-2002, poeta, França

“Não é um notável talento o que se exige para assegurar o êxito em qualquer empreendimento, mas sim um firme propósito”
Thomas Atkinson
1799-1861, arquitecto, Inglaterra

Num ano de efemérides, já que 2014 corresponde aos 50 anos da síntese do pancuronio e do propanolol e da fundação das Sociedades de Anestesiologia dos Povos de Língua Portuguesa (III Congresso Mundial de Anestesiologia em S.Paulo), assinalando também os 40 anos do 25 de Abril e os 35 anos do SNS, publicamos a nona edição consecutiva do Manual de Procedimentos do Serviço de Anestesiologia do IPOLFG – denominada PROCEDIMENTOS 2015.

Todas aquelas datas nos dizem respeito e nos merecem respeito.

Não sei o que imaginariam os protagonistas daqueles acontecimentos sobre o futuro que representa hoje o nosso tempo, mas recuso determinantemente a noção de que não valeu a pena.

Quero acreditar que a ansiedade com que olhamos os próximos tempos também venha a desvanecer e permita a conclusão de que valeu a pena termos passado pelo que agora vivemos.

Mas que não está a ser fácil, não está.

Invade-me o sentimento de que algo mais poderia ter sido feito e muito ter sido evitado, mas tudo fica mais complicado quando, em vez de apontar o dedo, transfiro para mim a interrogação do que deixei de fazer ou do que activamente fiz para lá do habitual.

Não preciso de me sentir responsável (ou co-responsável) mas não consigo deixar de me sentir desconfortável.

Também o Serviço não se terá agigantado perante as circunstâncias, mas não abdicou de manter o compromisso que quis assumir quando iniciou esta ciclópica aventura de divulgar os procedimentos que adopta na sua actividade assistencial.

Venho a anunciar dificuldades há alguns anos, principalmente no que diz respeito à obtenção dos necessários meios para que esta tarefa não termine, mas o conhecimento da realidade que vivemos lembra-me sistematicamente que esse momento estará mais próximo do que temia.

É por isso mesmo que passámos a construir cada edição como se fosse a última e, portanto, com o mesmo entusiasmo com que produzimos a primeira.

Em breve anunciaremos uma aplicação para dispositivos móveis que disponibilizará o conteúdo mais dinâmico deste Manual, sem o intuito de o substituir mas sim complementá-lo.

Nesta edição, para além da obrigatória revisão que sempre fazemos, abrimos espaço para mais dois capítulos que sempre constituíram preocupação para nós e que agora foram elevados a procedimento consensual: a “Profilaxia Antibiótica Cirúrgica” e as “Convulsões”.

Também foi modificado todo o capítulo sobre o “Manuseio Perioperatório dos Doentes Medicados com Antiagregantes Plaquetários e Anticoagulantes”, uma vez que passámos a adotar, como procedimento, o documento final do guia de consenso 2014, que também subscrevemos, brilhantemente produzido por um grupo de trabalho que se formou no seio da SPA e com o qual nos orgulhamos de ter colaborado.

Se for esta a última vez que divulgamos os nossos procedimentos, desespera-nos – citando Mallet – o possível não alcançado.

Se não for a última, fica o firme propósito de o repetirmos no próximo ano.

José M. Caseiro
Novembro 2014

Workshop – O Anestesiologista na Analgesia Pós-Operatória

10 e 11 de Outubro de 2014 (6ª feira e sábado) – Local: Hotel Açores (Lisboa)

12 horas de formação teórica + 16 horas de formação prática
Avaliação de Conhecimentos

Programa

 

6ª feira (10 de Outubro)

14h00 – Recepção e instalação

14h10 – Módulo 1 (3 horas):

Dimensão do Problema, Fisiopatologia e Consequências Fisiopatológicas da Dor Aguda Pós-Operatória

14h10 – 15h00: Dimensão do Problema

15h00 – 16h00: Fisiopatologia da dor aguda

16h00 – Coffee-break

16h30 – 17h30: Consequências fisiopatológicas da dor

17h30 – Módulo 2 (4 horas):

Fármacos, Métodos e Vias de Administração em Analgesia Pós-Operatória

17h30 – 18h30: Opióides e anestésicos locais

Sábado (11 de Outubro)

8h30 – 9h30: Paracetamol, AINEs e adjuvantes

9h30 – 10h30: Métodos e vias de administração de fármacos

10h30 – Coffee-break

11h00 – 12h00: Analgesia controlada pelo doente – PCA

12h00 – Módulo 3 (3 horas):

Organização da Dor Aguda do Pós-Operatório e Suporte Informático (Unidades de Dor Aguda)

12h00 – 12h45: Objectivos, modelos e considerações económicas de uma UDA

12h45 – Almoço livre

14h15 – 15h00: Estrutura e algoritmo de implementação de uma UDA

15h00 – 16h00: Informatização de uma UDA

16h00 – Casos Clínicos

17h00 – Coffee-break

17h30 – Teste de Avaliação de Conhecimentos

18h30 – Conclusão dos trabalhos

Manual de Procedimentos 2014 – lançamento da edição digital

Procedimentos 2014Sob o desígnio da crise, aqui está a edição 2013-2014 do nosso Manual de Procedimentos.
Sem nada que a desvalorize em relação às anteriores, continua a fazer prova de vida e inicia a sua distribuição no preciso momento em que a Unidade de Dor Aguda do Serviço de Anestesiologia do IPOLFG completa 20 anos.
Não poderíamos desejar melhor cenário para assinalar a efeméride do que este editorial.
Ambos – Unidade de Dor Aguda e Manual de Procedimentos – tiveram que nascer em difíceis condições e assegurarem a sua sobrevivência em simultâneo com o indiscutível propósito de serem úteis, responderem a lacunas que identificámos na nossa actividade e exibirem níveis de qualidade que os sustentassem.
Por isso mesmo, em relação a eles, a palavra crise faz-nos sorrir e vai-nos motivando para outras iniciativas.
Habituámo-nos a sonhar com o futuro sem garantias de presente e aprendemos a obrigarmo-nos, no mínimo, ao máximo.
Verdadeiramente, teremos começado em 1990 ao iniciarmos no nosso País a utilização da “Analgesia Controlada pelo Doente (PCA)”, sem qualquer consciência do caminho que iríamos percorrer nem dotados da necessária preparação mental para algumas das dificuldades que, nos primeiros tempos, se fizeram sentir.
Mas foi excelente termos percebido que muitos duvidavam do que estávamos a fazer e que outros escarneciam do entusiasmo que colocávamos na empreitada, porque não necessitámos de mais que isso para nos deixar empolgar e galvanizar.
Quando em 1 de Outubro de 1993 arrancámos com a então SPADA (Serviço Permanente de Apoio à Dor Aguda do Pós-Operatório) – foi assim que permitiram que então nos chamássemos – éramos tão poucos que nem a totalidade do Serviço de Anestesiologia abraçou o projecto.
Mas os níveis de satisfação (de doentes e profissionais) começaram a aparecer, os bons resultados e diminuição de morbilidade também, as rotinas a implicar menos esforço, as resistências a esfumarem-se e não demorou um ano para que a adesão do Serviço tivesse sido total.
Seguiu-se a melhoria das práticas, a cada vez mais rigorosa política de registos, a regular análise de problemas, a sistemática inquietação por respostas, o enorme investimento na formação, a constante divulgação e a indispensável informatização (toda ela financiada pelo Serviço).
Nunca houve autoestradas, mas deixámos de sentir as pedras do caminho.
Foi aliás o reconhecimento pelo sucesso deste projeto que nos levou à ousadia da edição de um mais vasto Manual de Procedimentos que abrangesse o fundamental de toda a operacionalidade do Serviço de Anestesiologia.
Partíamos outra vez às nossas custas, em busca de patrocínios e sem sabermos bem onde queríamos chegar, mas hoje, muito mais do que gostarmos do Manual (e gostamos muito), revemo-nos nele.
A edição deste ano reflete, por tudo o que acabei de referir, o ambiente festivo que não abdicamos de sentir.
Quando a sua distribuição se iniciar, já teremos realizado 3 acções de formação sobre Analgesia Pós-Operatória, integradas nas iniciativas que entendemos promover para a comemoração dos 20 anos da Unidade de Dor Aguda.

Disponibilizaremos ainda, este ano, para além da habitual versão em PDF que estará no nosso website (www.oncoanestesia.org) e no da SPA (www.spanestesiologia.pt), um link para uma versão e-paper que permitirá ler o Manual folheando as páginas como se de um livro se tratasse (só poderá correr em PC).

Haverá mais novidades para breve.

Como todas as edições anteriores do Manual de Procedimentos, também a deste ano foi completamente revista e até acrescentada de um capítulo sobre pacemakers, “Anestesia em doentes portadores de dispositivos cardíacos eletrónicos”.

Vamos andando.

José M. Caseiro
Novembro 2013

Protocolos analgésicos – 2013

A elaboração de protocolos analgésicos, com a finalidade de uniformizar processos e de facilitar a organização analgésica do pós-operatório, são aspectos essenciais do funcionamento da nossa Unidade de Dor Aguda
Como critérios, foram estabelecidos dois tipos de analgesia: convencional e não-convencional.
Denominámos analgesia convencional toda a analgesia passível de colocar em marcha apenas pela prescrição dos clínico, sem necessidade da sua intervenção directa. O enfermeiro recebe a instrução e executa.
Englobámos no conceito de analgesia não-convencional todas as modalidades analgésicas que necessitam da intervenção directa do anestesiologista para poder ser iniciada. É o que se passa com a analgesia por via epidural, que exige a inserção do respectivo cateter antes de poder ser iniciada ou com a PCA (analgesia controlada pelo doente), que obriga à programação da máquina por um clínico, antes de poder ser prescrita.

Convencionais Orais Não-Convencionais Fast-track
CONV_01 ORAL_01 N-CONV_A FT PRINCIPAL
CONV_02 ORAL_02 N-CONV_C FT ALTERNATIVO
CONV_03 ORAL_03 N-CONV_D
CONV_04 ORAL_04 N-CONV_E
CONV_05 N-CONV_G
CONV_06 N-CONV_H
CONV_07 N-CONV_J
CONV_08 N-CONV_K
CONV_09 N-CONV_L
CONV_10
CONV_11
CONV_12