Peter Mark Roget

Todas as semanas reveja uma personalidade que por motivos muito diversos está ligada à História da Anestesia. Esta semana, o escolhido é Peter Mark Roget!…… 

Em 18 de Janeiro de 1779 nasceu a personagem a quem hoje iremos fazer uma singela referência. Peter Mark Roget, nasceu em Londres e estudou Medicina na UnPMR1iversidade de Edimburgo. No seu currículo médico, há a referir a colaboração com Thomas Beddoes e Humphry Davy na descoberta do protóxido de azoto.
A sua vida foi marcada por vários desgostos familiares que o conduziram a um estado crónico de depressão. É para combater este estado, que resolve enveredar pela realização da tarefa que o vai tornar célebre! Em 1840 reforma-se da sua actividade médica e em 1848 inicia a preparação do “ThesaurusPMR2 of English Words and Phrases (Roget´s Thesaurus)” trabalho que só será publicado em 1852. Durante a sua vida este livro conheceu 28 edições. Após a sua morte esta obra foi revista e ampliada pelo seu filho John Lewis Roget e mais tarde pelo seu neto Samuel Romilly Roget.
Nas inúmeras actividades em que se envolveu, destPMR3aca-se a fundação da “Medical and Chirurgical Society of London” que mais tarde veio a intitular-se “Royal Society of Medicine”, tendo também sido seu secretário.
Desenvolveu também profunda investigação na fisiologia da visão tendo descoberto o fenómeno da persistência da retina publicado em 1825. Este fenómeno é a base conceptual do cinema.
Roget faleceu em 12 de Setembro de 1869 em West Malvern, Worcestershire com 90 anos de idade!
Peter Mark Roget é mais uma das mentes brilhantes que nos séc. XVIII e XIX, marcaram a sua influência em numerosas áreas do conhecimento e alteraram decisivamente e positivamente toda a História da Humanidade.

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Thomas Beddoes

Todas as semanas reveja uma personalidade que por motivos muito diversos está ligada à História da Anestesia. Esta semana, o escolhido é Thomas Beddoes.

 Em 13 de Abril de 1760 nasceu em Shifnal, Shropshire, Inglaterra, Thomas TB1Beddoes. Formado em Medicina em 1786 pela Universidade de Oxford, é no final desta década que Thomas Beddoes tenta implementar o conceito introduzido por Joseph Priestley das aplicações terapêuticas dos “factitious airs” e outros gases e vapores. Com o desenvolvimento das suas ideias, funda em 1798 o Instituto Pneumático para a Terapêutica com Gás Inalado em Clifton e contrata Humphry Davy como Director de Pesquisas. As suas experiências com protóxido de azoto e muitos outroTB2s gases iniciam-se no ano seguinte. Em 1799 Beddoes publica um pequeno livro descrevendo pormenorizadamente algumas das experiências humanas com inalação de protóxido de azoto. Apesar do Instituto Pneumático ter tido uma vida efémera (foi encerrado em 1802), representa a fusão entre a Medicina e a Química numa nova ciência intitulada a Medicina Pneumática.
Entre numerosos trabalhos médicoTB3s e políticos, Beddoes é autor do livro “Observations on the Nature of Demonstrative Evidence” publicado em 1793 e que discute o livro do grande filósofo alemão Immanuel Kant intitulado “Critique of Pure Reason”. Esta sua faceta político-filosófica que culminou com o apoio à Revolução Francesa trouxe-lhe inúmeros dissabores e perseguições políticas.
Faleceu em Clifton no dia 24 de Dezembro de 1808.
Thomas Beddoes entra assim para a História da Anestesia como o primeiro cientista a descrever experiências humanas com inalação de protóxido de azoto cerca de 50 anos antes da primeira anestesia efectuada por Morton em 1846.

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Joseph Priestley

Todas as semanas reveja uma personalidade que por motivos muito diversos está ligada à História da Anestesia. Esta semana, o escolhido é Joseph Priestley.

Joseph Priestley, nasceu em Bristall em 13 de Março de 1733. Foi um educador e teólogo britânico, clérigo dissidente, filósofo, educador, teórico e político que publicou mais de 150 obras. 
Durante a suaJoseph Priestley1 vida, a considerável reputação científica de Priestley baseou-se na invenção da “água carbonatada”, nos seus escritos sobre a electricidade, e na descobertade vários “ares” (gases), sendo a mais famosa das suas descobertas o “ar deflogisticado” (oxigénio). Em relação a este gás, também Carl Wilhelm Scheele e Antoine Lavoisier reivindicaraJoseph Priestley2m a sua descoberta. Tal facto deve-se a Priestley ter escondido durante algum tempo a descoberta deste gás.
A ciência de Priestley foi sempre associada à sua teologia, e ele tentou consistentemente unir o racionalismo iluminista com o teísmo cristão. Nesta corrente de pensamento, Priestley acreditava firmemente no livre e aberto intercâmbio de ideias, defendia a tolerância religiosa e igualdade de direitos para os religiosos dissidentes. A natureza controversa das suas 
Joseph Priestley3publicações, combinada com o seu apoio directo à Revolução Francesa, suscitou suspeitas governamentais. Acabou por ser obrigado a fugir para os Estados Unidos da América após os distúrbios de Birmingham, em 1791.
A sua contribuição para a História da Anestesia deve-se à descoberta de vários “ares”. O Volume I de Experiments and Observations on Different Kinds of Air delineou várias descobertas: “ar nitroso” (óxido nítrico, NO); “vapor de espírito de sal”, mais tarde chamado de “ar ácido” ou “ar ácido marinho” (Ácido Clorídrico Anidro, HCl); “ar alcalino” (amoníaco, NH3); “atenuado” ou “ar nitroso deflogisticado” (protóxido azoto, N2O), e, a mais famosa, “ar desflogisticado” (oxigénio, O2). Desenvolveu também numerosas exJoseph Priestley4periências que acabariam por levar à descoberta da fotossíntese. Isolou o monóxido de carbono (CO), mas aparentemente não percebeu que se tratava de um “ar” distinto.
Em 1801, Priestley ficou tão doente que não podia continuar a escrever ou a realizar novas experiências. Morreu na manhã de 6 de Fevereiro de 1804.


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