Manual de Procedimentos 2017 – Lançamento da edição digital

Procedimentos 2017

“Coming together is a beginning. Keeping together is progress. Working together is success.” Henry Ford

Com o primeiro trimestre de 2017 quase a chegar ao fim, eis que surge a décima primeira edição do Manual de Procedimentos do Serviço de Anestesiologia do IPOLFG – PROCEDIMENTOS 2017 – confirmando a vontade, o entusiasmo e o profissionalismo de todos os elementos do Serviço em continuar empenhados nesta difícil e desafiante tarefa.

Após a fase inicial de dúvidas e inseguranças perante a incerteza face à mudança de Direção, o Serviço vai afirmando a sua identidade e readquirindo a capacidade de inovação e preocupação contínua no aperfeiçoamento da sua atividade.

As alterações na legislação, relativamente aos patrocínios da indústria farmacêutica, vão tornando cada vez mais difícil obter os meios necessários para a manutenção e concretização deste ambicioso projeto e de outros que têm surgido no Serviço.

Esta nova edição do nosso manual, para além da atualização de acordo com as novas guidelines e da respetiva revisão, inclui um novo capítulo: “Ventilação Não Invasiva”.

O nosso objetivo, de manter uma edição anual, foi mais uma vez alcançado. Faremos o possível para poder dizer o mesmo, daqui a um ano.

Aproveito esta oportunidade para agradecer a todos os elementos do Serviço de Anestesiologia do IPOLFG, a colaboração e o apoio que senti ao longo deste primeiro ano de Direção do Serviço. Tem sido uma tarefa árdua, mas gratificante liderar esta equipa de que muito me orgulho, principalmente pela enorme responsabilidade de dar continuidade ao trabalho de um Diretor tão carismático e convicto das suas decisões como o Dr. José Manuel Caseiro.

Ao Serviço de Anestesiologia do IPOLFG, o meu MUITO OBRIGADA! Sem a colaboração de TODOS, nada disto teria sido possível..

Isabel Serralheiro Fevereiro 2017

Manual de Procedimentos 2016 – Lançamento da edição digital

Procedimentos 2016“Algo só é impossível até que alguém duvide e resolva provar o contrário. “
Albert Einstein

 

Neste conturbado ano de 2015, marcado ainda pela crise (nacional e internacional) e mais recentemente pelo drama dos refugiados sírios, foi também para o Serviço de Anestesiologia do IPOLFG um ano profundamente marcado por algo já anunciado, mas de que ainda não se tinha tomado consciência absoluta – a precoce e voluntária aposentação do seu carismático Diretor, Dr. José Manuel Caseiro.

Esta décima edição do Manual de Procedimentos do Serviço de Anestesiologia do IPOLFG – PROCEDIMENTOS 2016 – marca assim uma nova fase do Serviço, sem o importante contributo de uma pessoa que pelas suas qualidades de liderança, conferiu a este Serviço de Anestesiologia uma dinâmica e uma capacidade de intervenção na nossa área profissional, de que todos muito nos orgulhamos.

Para os elementos do Serviço de Anestesiologia do IPOLFG trata-se de um desafio, já assumido, de tudo fazer para continuar, melhorar e desenvolver a cada passo, toda a atividade deste grupo que teve o privilégio de ser dirigido pelo Dr. José Manuel Caseiro.

Quanto a mim, confesso que tenho vivido estes últimos tempos com alguma ansiedade, face às dúvidas que se me colocaram no início deste projeto.

Passada esta primeira fase, as dúvidas vão-se desvanecendo à medida que o projeto se vai consolidando. Não foi fácil chegar aqui e tenho a noção de que cada vez mais vai ser difícil obter os meios necessários para dar continuidade a esta tarefa.

Nesta edição do nosso manual, para além da revisão e atualização que sempre fazemos, abrimos espaço para mais dois capítulos: “Anestesia Geral Endovenosa (TIVA) com Recurso a “Target Controlled Infusion” (TCI)” e “Abordagem Perioperatória de Doentes com Elevado Consumo de Álcool”.

Além destes dois capítulos novos, introduzimos ainda três novos Auxiliares da Atividade Anestésica: “Tabela de Valores Auxiliares para Interpretação de Ecocardiograma”, “Algoritmo para Abordagem da Estenose Aórtica Grave em Cirurgia Eletiva Não Cardíaca” e “Algoritmo para Avaliação Pré-Operatória para Cirurgia Torácica”.

Quanto às dificuldades, que parecem avolumar-se, deixam no ar o espectro da dúvida de se no próximo ano aqui nos continuaremos a encontrar.

A edição anual é indiscutivelmente um dos nossos objetivos, mas se for absolutamente inevitável, evoluirá para publicação bianual, de modo a dar continuidade a esta tarefa de reconhecida pertinência.

Isabel Serralheiro
Novembro 2015

Anesthesia Basic Support

Anesthesia Basic Support é o novo suporte básico para anestesistas produzido pelo serviço de anestesiologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil.

Esta aplicação é baseada no manual de procedimentos do serviço de anestesiologia do IPOLFG.Já está disponível para dispositivos android na google play e brevemente estará disponível para dispositivos IOS na app store da apple,

ABS - Anesthesia Basic Support

ABS – Anesthesia Basic Support

Veja aqui algumas imagens do seu novo suporte básico.

 

Manual de Procedimentos 2015 – lançamento da edição digital

Procedimentos 2015“O que mais desespera, não é o impossível. Mas o possível não alcançado.”
Robert Mallet
1915-2002, poeta, França

“Não é um notável talento o que se exige para assegurar o êxito em qualquer empreendimento, mas sim um firme propósito”
Thomas Atkinson
1799-1861, arquitecto, Inglaterra

Num ano de efemérides, já que 2014 corresponde aos 50 anos da síntese do pancuronio e do propanolol e da fundação das Sociedades de Anestesiologia dos Povos de Língua Portuguesa (III Congresso Mundial de Anestesiologia em S.Paulo), assinalando também os 40 anos do 25 de Abril e os 35 anos do SNS, publicamos a nona edição consecutiva do Manual de Procedimentos do Serviço de Anestesiologia do IPOLFG – denominada PROCEDIMENTOS 2015.

Todas aquelas datas nos dizem respeito e nos merecem respeito.

Não sei o que imaginariam os protagonistas daqueles acontecimentos sobre o futuro que representa hoje o nosso tempo, mas recuso determinantemente a noção de que não valeu a pena.

Quero acreditar que a ansiedade com que olhamos os próximos tempos também venha a desvanecer e permita a conclusão de que valeu a pena termos passado pelo que agora vivemos.

Mas que não está a ser fácil, não está.

Invade-me o sentimento de que algo mais poderia ter sido feito e muito ter sido evitado, mas tudo fica mais complicado quando, em vez de apontar o dedo, transfiro para mim a interrogação do que deixei de fazer ou do que activamente fiz para lá do habitual.

Não preciso de me sentir responsável (ou co-responsável) mas não consigo deixar de me sentir desconfortável.

Também o Serviço não se terá agigantado perante as circunstâncias, mas não abdicou de manter o compromisso que quis assumir quando iniciou esta ciclópica aventura de divulgar os procedimentos que adopta na sua actividade assistencial.

Venho a anunciar dificuldades há alguns anos, principalmente no que diz respeito à obtenção dos necessários meios para que esta tarefa não termine, mas o conhecimento da realidade que vivemos lembra-me sistematicamente que esse momento estará mais próximo do que temia.

É por isso mesmo que passámos a construir cada edição como se fosse a última e, portanto, com o mesmo entusiasmo com que produzimos a primeira.

Em breve anunciaremos uma aplicação para dispositivos móveis que disponibilizará o conteúdo mais dinâmico deste Manual, sem o intuito de o substituir mas sim complementá-lo.

Nesta edição, para além da obrigatória revisão que sempre fazemos, abrimos espaço para mais dois capítulos que sempre constituíram preocupação para nós e que agora foram elevados a procedimento consensual: a “Profilaxia Antibiótica Cirúrgica” e as “Convulsões”.

Também foi modificado todo o capítulo sobre o “Manuseio Perioperatório dos Doentes Medicados com Antiagregantes Plaquetários e Anticoagulantes”, uma vez que passámos a adotar, como procedimento, o documento final do guia de consenso 2014, que também subscrevemos, brilhantemente produzido por um grupo de trabalho que se formou no seio da SPA e com o qual nos orgulhamos de ter colaborado.

Se for esta a última vez que divulgamos os nossos procedimentos, desespera-nos – citando Mallet – o possível não alcançado.

Se não for a última, fica o firme propósito de o repetirmos no próximo ano.

José M. Caseiro
Novembro 2014

Manual de Procedimentos 2014 – lançamento da edição digital

Procedimentos 2014Sob o desígnio da crise, aqui está a edição 2013-2014 do nosso Manual de Procedimentos.
Sem nada que a desvalorize em relação às anteriores, continua a fazer prova de vida e inicia a sua distribuição no preciso momento em que a Unidade de Dor Aguda do Serviço de Anestesiologia do IPOLFG completa 20 anos.
Não poderíamos desejar melhor cenário para assinalar a efeméride do que este editorial.
Ambos – Unidade de Dor Aguda e Manual de Procedimentos – tiveram que nascer em difíceis condições e assegurarem a sua sobrevivência em simultâneo com o indiscutível propósito de serem úteis, responderem a lacunas que identificámos na nossa actividade e exibirem níveis de qualidade que os sustentassem.
Por isso mesmo, em relação a eles, a palavra crise faz-nos sorrir e vai-nos motivando para outras iniciativas.
Habituámo-nos a sonhar com o futuro sem garantias de presente e aprendemos a obrigarmo-nos, no mínimo, ao máximo.
Verdadeiramente, teremos começado em 1990 ao iniciarmos no nosso País a utilização da “Analgesia Controlada pelo Doente (PCA)”, sem qualquer consciência do caminho que iríamos percorrer nem dotados da necessária preparação mental para algumas das dificuldades que, nos primeiros tempos, se fizeram sentir.
Mas foi excelente termos percebido que muitos duvidavam do que estávamos a fazer e que outros escarneciam do entusiasmo que colocávamos na empreitada, porque não necessitámos de mais que isso para nos deixar empolgar e galvanizar.
Quando em 1 de Outubro de 1993 arrancámos com a então SPADA (Serviço Permanente de Apoio à Dor Aguda do Pós-Operatório) – foi assim que permitiram que então nos chamássemos – éramos tão poucos que nem a totalidade do Serviço de Anestesiologia abraçou o projecto.
Mas os níveis de satisfação (de doentes e profissionais) começaram a aparecer, os bons resultados e diminuição de morbilidade também, as rotinas a implicar menos esforço, as resistências a esfumarem-se e não demorou um ano para que a adesão do Serviço tivesse sido total.
Seguiu-se a melhoria das práticas, a cada vez mais rigorosa política de registos, a regular análise de problemas, a sistemática inquietação por respostas, o enorme investimento na formação, a constante divulgação e a indispensável informatização (toda ela financiada pelo Serviço).
Nunca houve autoestradas, mas deixámos de sentir as pedras do caminho.
Foi aliás o reconhecimento pelo sucesso deste projeto que nos levou à ousadia da edição de um mais vasto Manual de Procedimentos que abrangesse o fundamental de toda a operacionalidade do Serviço de Anestesiologia.
Partíamos outra vez às nossas custas, em busca de patrocínios e sem sabermos bem onde queríamos chegar, mas hoje, muito mais do que gostarmos do Manual (e gostamos muito), revemo-nos nele.
A edição deste ano reflete, por tudo o que acabei de referir, o ambiente festivo que não abdicamos de sentir.
Quando a sua distribuição se iniciar, já teremos realizado 3 acções de formação sobre Analgesia Pós-Operatória, integradas nas iniciativas que entendemos promover para a comemoração dos 20 anos da Unidade de Dor Aguda.

Disponibilizaremos ainda, este ano, para além da habitual versão em PDF que estará no nosso website (www.oncoanestesia.org) e no da SPA (www.spanestesiologia.pt), um link para uma versão e-paper que permitirá ler o Manual folheando as páginas como se de um livro se tratasse (só poderá correr em PC).

Haverá mais novidades para breve.

Como todas as edições anteriores do Manual de Procedimentos, também a deste ano foi completamente revista e até acrescentada de um capítulo sobre pacemakers, “Anestesia em doentes portadores de dispositivos cardíacos eletrónicos”.

Vamos andando.

José M. Caseiro
Novembro 2013