Martinus Van Marum

Todas as semanas reveja uma personalidade que por motivos muito diversos está ligada à História da Anestesia. Esta semana, o escolhido é Martinus Van Marum!… 

Estamos em 20 de Março de 1750. Nasce na Holanda Martinus Van Marum. Diplomado em medicina e filosofia na Universidade de Groningen, começa a exercer a sua atividade como médico em Haarlem e dedica o seu tempo livre ao estudo das ciências. Em 1776, publicou um tratado sobre eletricidade. MVM1
A partir de 1777 torna-se secretário da sociedade científica da sua cidade. Graças à sua ação, esta sociedade torna-se uma das mais famosas da Europa. Entre 1790 e 1808 Van Marum foi um activo membro da Sociedade dos Químicos Alemães. Durante este período, estudou vários gases, incluindo o protóxido de azoto e publicou cerca de 35 artigos baseados nas suas pesquisas.
De entre as suas descobertas mais famosas destacam-se: a construção de máquinas de eletricidade estática e a descoberta do ozMVM2ono. Durante uma das suas experiências criou oxigénio e hidrogénio através da eletrólise. O seu nome não é associado com nenhuma descoberta de primeira ordem, porém as suas pesquisas (especialmente em relação à eletricidade), foram notáveis em número e variedade.
Van Marum morre em Haarlem em 26 de Dezembro de 1837.

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Joseph Priestley

Todas as semanas reveja uma personalidade que por motivos muito diversos está ligada à História da Anestesia. Esta semana, o escolhido é Joseph Priestley.

Joseph Priestley, nasceu em Bristall em 13 de Março de 1733. Foi um educador e teólogo britânico, clérigo dissidente, filósofo, educador, teórico e político que publicou mais de 150 obras. 
Durante a suaJoseph Priestley1 vida, a considerável reputação científica de Priestley baseou-se na invenção da “água carbonatada”, nos seus escritos sobre a electricidade, e na descobertade vários “ares” (gases), sendo a mais famosa das suas descobertas o “ar deflogisticado” (oxigénio). Em relação a este gás, também Carl Wilhelm Scheele e Antoine Lavoisier reivindicaraJoseph Priestley2m a sua descoberta. Tal facto deve-se a Priestley ter escondido durante algum tempo a descoberta deste gás.
A ciência de Priestley foi sempre associada à sua teologia, e ele tentou consistentemente unir o racionalismo iluminista com o teísmo cristão. Nesta corrente de pensamento, Priestley acreditava firmemente no livre e aberto intercâmbio de ideias, defendia a tolerância religiosa e igualdade de direitos para os religiosos dissidentes. A natureza controversa das suas 
Joseph Priestley3publicações, combinada com o seu apoio directo à Revolução Francesa, suscitou suspeitas governamentais. Acabou por ser obrigado a fugir para os Estados Unidos da América após os distúrbios de Birmingham, em 1791.
A sua contribuição para a História da Anestesia deve-se à descoberta de vários “ares”. O Volume I de Experiments and Observations on Different Kinds of Air delineou várias descobertas: “ar nitroso” (óxido nítrico, NO); “vapor de espírito de sal”, mais tarde chamado de “ar ácido” ou “ar ácido marinho” (Ácido Clorídrico Anidro, HCl); “ar alcalino” (amoníaco, NH3); “atenuado” ou “ar nitroso deflogisticado” (protóxido azoto, N2O), e, a mais famosa, “ar desflogisticado” (oxigénio, O2). Desenvolveu também numerosas exJoseph Priestley4periências que acabariam por levar à descoberta da fotossíntese. Isolou o monóxido de carbono (CO), mas aparentemente não percebeu que se tratava de um “ar” distinto.
Em 1801, Priestley ficou tão doente que não podia continuar a escrever ou a realizar novas experiências. Morreu na manhã de 6 de Fevereiro de 1804.


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