Workshop – O Anestesiologista na Analgesia Pós-Operatória

A APAO, Associação Portuguesa de Anestesia Oncológica, realizará a 29 de setembro de 2017 um Workshop destinado a anestesiologistas (Internos de Formação Específica e Especialistas), versando a temática da Analgesia Pós-Operatória.

Poderão inscrever-se até 50 anestesiologistas, sendo a inscrição gratuita e patrocinada pelo Laboratório Grunenthal.

Os interessados em frequentar este Workshop deverão contactar o respetivo delegado, no seu hospital de origem.

Conforme o programa que se anexa, esta ação de formação inclui avaliação final de conhecimentos e decorrerá no Hotel Açores Lisboa, situado na Av. Columbano Bordalo Pinheiro, nº3, 1070-060 Lisboa.

Presidente da APAO
Dr. Isabel Serralheiro

Workshop-O-Anestesiologista-na-Analgesia-Pós-Operatória-Programa 2017

Jean Baptiste Denis

Todas as semanas reveja uma personalidade que por motivos muito diversos está ligada à História da Anestesia. Esta semana, o escolhido é Jean Baptiste Denis 

Jean-Baptiste Denis, astrólogo e médico parisiense nascido em 1640 torna-se célebre em 15 de Junho de 1667 ao realizar a primeira transfusão sanguínea envolvendo um ser humano. JBD1
Apesar do seu título de médico ser de origem muito duvidosa, não há dúvida que desde muito novo Jean Baptiste Denis se interessou pela circulação sanguínea, principalmente após os trabalhos de William Harvey. Mas foram as transfusões de sangue em seres humanos que o motivaram especialmente dando origem à maior controvérsia médica do seu tempo.
Nesta famosa data, Jean Baptiste Denis transfundiu um jovem febril e prostrado com sangue de cordeiro tendo o doente recuperado rapidamente do seu estado de letargia. Estes resultados JBD2encorajadores levaram-no a realizar uma segunda transfusão num vigoroso homem de 45 anos que se encontrava paralisado numa cadeira de rodas. Administrou-lhe sangue de carneiro e o doente retomou o seu trabalho no dia seguinte! Após estes bons resultados outros se seguiram menos bons, o que começou a alimentar uma controvérsia crescente sobre as transfusões. Esta controvérsia atingiu o auge após a morte de um paciente. Foi acusado de homicídio pela mulher e apesar do tribunal o ter sentenciado como inocente, proibiu a realização de mais transfusões sanguíneas. 

 JBD3Com estes maus resultados Denis tornou-se mais céptico em relação aos benefícios das transfusões, pelo que se dedicou com maior interesse a outras ciências e à matemática, não voltando a praticar medicina ou a realizar novas transfusões sanguíneas. Pouco tempo depois as transfusões foram banidas da Europa.
Foi necessário esperar mais um século para aparecerem os primeiros trabalhos de transfusões sanguíneas humano-humano.
Morreu subitamente em 3 de Outubro de 1704.
Jean Baptiste Denis foi mais uma das mentes brilhantes demasiado avançadas para o seu tempo o que o conduziu à incompreensão generalizada e à amargura com que viveu os últimos anos da sua vida.

 Na próxima semana, descubra porque é que Johann Quistorp, mereceu as honras de ser nomeado por este “site”!

Anesthesia Basic Support

Anesthesia Basic Support é o novo suporte básico para anestesistas produzido pelo serviço de anestesiologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil.

Esta aplicação é baseada no manual de procedimentos do serviço de anestesiologia do IPOLFG.Já está disponível para dispositivos android na google play e brevemente estará disponível para dispositivos IOS na app store da apple,

ABS - Anesthesia Basic Support

ABS – Anesthesia Basic Support

Veja aqui algumas imagens do seu novo suporte básico.

 

Anesthesia Basic Support – Imagens

Anesthesia Basic Support é o novo suporte básico para anestesistas produzida pelo serviço de anestesiologia do Instituto Português de Oncologia de LIsboa Francisco Gentil.

Esta aplicação é baseada no maual de procedimentos do serviço de anestesiologia do IPOLFG. Já está disponível para dispositivos android na google play e brevemente estará disponível para dispositivos IOS na app store da apple.

Veja as imagens

 

Workshop – Abordagem Anestésica em Cirurgia da Cabeça e Pescoço 2015

O workshop de abordagem anestésica em cirurgia da cabeça e pescoço 2015 vai realizar-se nos próximos dias 6 e 7 de Fevereiro.
As inscrições são gratuitas, sendo mais uma vez patrocinadas pela Merck.

Os interessados devem contactar o delegado no seu hospital ou em alternativa demonstrar o seu interesse enviando um e-mail para antonio_eusebio@merck.com.

programa_workshop_ccp_2014

 

Workshop – O Anestesiologista na Analgesia Pós-Operatória

10 e 11 de Outubro de 2014 (6ª feira e sábado) – Local: Hotel Açores (Lisboa)

12 horas de formação teórica + 16 horas de formação prática
Avaliação de Conhecimentos

Programa

 

6ª feira (10 de Outubro)

14h00 – Recepção e instalação

14h10 – Módulo 1 (3 horas):

Dimensão do Problema, Fisiopatologia e Consequências Fisiopatológicas da Dor Aguda Pós-Operatória

14h10 – 15h00: Dimensão do Problema

15h00 – 16h00: Fisiopatologia da dor aguda

16h00 – Coffee-break

16h30 – 17h30: Consequências fisiopatológicas da dor

17h30 – Módulo 2 (4 horas):

Fármacos, Métodos e Vias de Administração em Analgesia Pós-Operatória

17h30 – 18h30: Opióides e anestésicos locais

Sábado (11 de Outubro)

8h30 – 9h30: Paracetamol, AINEs e adjuvantes

9h30 – 10h30: Métodos e vias de administração de fármacos

10h30 – Coffee-break

11h00 – 12h00: Analgesia controlada pelo doente – PCA

12h00 – Módulo 3 (3 horas):

Organização da Dor Aguda do Pós-Operatório e Suporte Informático (Unidades de Dor Aguda)

12h00 – 12h45: Objectivos, modelos e considerações económicas de uma UDA

12h45 – Almoço livre

14h15 – 15h00: Estrutura e algoritmo de implementação de uma UDA

15h00 – 16h00: Informatização de uma UDA

16h00 – Casos Clínicos

17h00 – Coffee-break

17h30 – Teste de Avaliação de Conhecimentos

18h30 – Conclusão dos trabalhos

Workshop em Analgesia Pós-Operatória e Workshop em Abordagem Anestésica em Cirurgia da Cabeça e Pescoço

Caro/a Colega,

O Serviço de Anestesiologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil EPE, através da associação em que o se encontra constituído – APAO, Associação Portuguesa de Anestesia Oncológica – realizará dois workshops destinados a anestesiologistas de qualquer grau da carreira médica hospitalar, versando as temáticas da Analgesia Pós-Operatória e da Abordagem Anestésica em Cirurgia da Cabeça e Pescoço.

Conforme os programas que se anexam, estas acções de formação serão destinadas a um número máximo de 50 inscritos, incluirão avaliação final de conhecimentos e decorrerão no Hotel Açores em Lisboa (situado em frente ao IPOLFG).

Realizar-se-ão nas datas de 10 e 11 de Outubro de 2014 para a Analgesia Pós-Operatória e 12 e 13 de Dezembro de 2014 para Abordagem Anestésica em Cirurgia da Cabeça e Pescoço.

Para todos os que pretendam frequentá-las está assegurada a gratuitidade da inscrição através dos seus patrocinadores que, no caso da Analgesia do Pós-Operatório será a Grunenthal e, no caso da Abordagem Anestésica em Cirurgia da Cabeça e Pescoço, a MSD (Merck).

Independentemente dos contactos que irão ser desenvolvidos pelos representantes daqueles Laboratórios, poderão os interessados utilizar directamente os endereços de email da Grunenthal (anabela.alcaravela@grunenthal.com) ou da MSD (antonio_eusebio@merck.com) ou ainda, em alternativa, o do Secretariado do Serviço de Anestesiologia (secretariado.oncoanestesia@gmail.com) sendo que a informação mais relevante será actualizada no nosso site www.oncoanestesia.org/.

Na expectativa do melhor acolhimento e disponíveis para esclarecimentos adicionais, solicitamos a sua colaboração na divulgação interna desta iniciativa.

Os mais cordiais cumprimentos

José M. Caseiro

Director do Serviço de Anestesiologia do IPOLFG

Presidente da APAO

Metodologia do estágio prático – O anestesiologista na analgesia pós-operatória

Metodologia do Estágio Prático

O curso compreenderá a obrigatoriedade de 16 horas de prática clínica (2 dias de trabalho), integradas na actividade diária da Unidade de Dor Aguda, com a possibilidade de serem dilatadas até 40 horas (5 dias de trabalho), para quem se mostrar interessado.

Este estágio prático possibilitará ao formandos acompanharem todo o percurso de prescrição, vigilância e avaliação dos doentes operados, incluindo a política de registos e a metodologia informática do programa.


Estágio de 16 horas:

Esta modalidade de estágio envolverá dois dias completos de trabalho em que, obrigatoriamente, um deles será passado no espaço físico do Bloco Operatório (Salas de Operações e UCPA) e o outro no espaço físico fora do BO (enfermarias de pós-operatório precoce e enfermarias de internamento cirúrgico).

No Bloco Operatório, o formando tomará contacto com o início da implementação do processo analgésico, nomeadamente:

– Problemática da escolha do protocolo analgésico e factores determinantes;

– Discussão dos modelos convencionais e não-convencionais de analgesia;

– Contacto com as técnicas não-convencionais de analgesia, nomeadamente o início da analgesia epidural e a implementação da PCA;

– Administração de fármacos relacionada com o momento e/ou o protocolo que tiver sido iniciado;

– Início do registo informático da analgesia;

– Vigilância e actuação em UCPA;

– Parametrização de pontuações relacionadas com o estado físico dos doentes (ASA, risco de náuseas e vómitos, score de dor e pontuação de alta de UCPA)

– Papel do enfermeiro no processo

Nas enfermarias, nomeadamente as enfermarias de pós-operatório precoce e as enfermarias de internamento cirúrgico, os formandos acompanharão a actividade regular dos anestesistas da Unidade de Dor Aguda, nomeadamente a avaliação diária e sistematizada de todos os doentes operados.

Nesta actividade, tomarão contacto com o modelo de abordagem que se faz nesta Unidade, incluindo as avaliações estática e dinâmica da dor, os registos de efeitos secundários ou de chamadas intercalares de urgência, a avaliação da expectativa dos doentes e o seu grau de satisfação, evolução analgésica e determinação do momento de alta do programa, com registo informático de todas as informações.


Estágio de 24 -32 horas:

Nesta modalidade, para os que tiverem disponibilidade de estagiar entre 3 e 4 dias, processar-se-á a continuação do modelo de estágio das 16 horas, com prolongamento da vertente do estágio que implica o acompanhamento da analgesia do pós-operatório nas enfermarias e contacto com o programa analgésico da Unidade de Cirurgia do Ambulatório.


Estágio de 40 horas:

Finalmente, para os que tiverem disponibilidade de estagiar 1 semana (5 dias úteis), será dada a possibilidade ao formando de optar pelo tipo de actividade a desenvolver no último dia.